Loki-do-Quintal

A história da vez é a de como Útgarða-Loki enganou o deus do trovão

Trabalhando na adaptação do Gylfaginning (parte da Edda em prosa que virá em partes — a primeira está aqui), me deparei com essa história e tive que contá-la. Adoro histórias de golpes, enganações e ilusões. O rei dos gigantes não teria muita chance contra Thor; no entanto, com esperteza, ele consegue manipular o seu temperamento esquentado, salvando seu castelo e seus súditos do perigo, ao mesmo tempo em que se diverte observando a sua crescente frustração.

Útgarða-Loki (cujo nome adaptei para Loki-do-Quintal, ver abaixo), o rei da capital da Terra dos Gigantes, aqui encarna o melhor do arquétipo do trickster, do sábio que, menos poderoso que seu adversário, o ilude e vence mesmo assim. Um pouco do que Odin normalmente representa, pelo menos o que mais me atrai no velho Cinzento.

Não é uma história mítica, como muitas das presentes no Gylfaginning. Imagino esta história sendo contada à beira do fogo, por olhos brilhantes e muitas risadas, gerações a fio. Eu imagino um avô contando essa história para seus netos, crianças brincando de ser Loki-do-Quintal ou correndo mais rápidas que Hugi. Por isso quis contá-la aqui.

Essa história também aparece no livro de Neil Gaiman, Mitologia Nórdica (Intrínseca, 2017).

Da adaptação

Chamei de “Quintal” a cidadela de Útgarða, capital de Jötunheim, que chamei de “Terra dos Gigantes”. Útgarða-Loki, seu rei, chamei de “Loki-do-Quintal”. O primeiro gigante que o grupo encontra na floresta, Skrýmir, chamei de “Medonho”: o sentido original é relacionado a “monstro”, e acho que fiz jus à sonoridade.

Mantive como na fonte os nomes das coisas antropomorfizadas (fogo, pensamento, velhice) para o efeito de surpresa, mas adaptei os nomes do casal de irmãos acompanhantes de Thor para nomes com sonoridade semelhante em português (Þjálfi virou Tiago e Röskva virou Rute), porque, em primeiro lugar, eles nem são tão importantes (Rute nem faz nada nessa história) e, em segundo, acho que combina mais com o espírito dos contos de fadas que procuramos evocar com o site.

Outro nome que não mudei foi o de Jörmungandr, a Serpente do Mundo, porque achei que o significado funcionava melhor como título: “monstro gigantesco”.

Boa leitura!

A capital da Terra dos Gigantes é chamada de Quintal, e seu rei é conhecido como Loki-do-Quintal. Esta é a história de seu encontro com os deuses do trovão e da trapaça, Thor e Loki.

Dizem que, um dia, Thor, que também é chamado de Uku ou Uku-Thor, o deus do trovão, filho de Odin com a deusa Terra, acompanhado do deus da mentira e traição, Loki (cujo nome significa “nó” e que era mesmo um nó cego — mas essa não é a história dele, ele só estava nela, acompanhando o deus do trovão nessa jornada) foram até a Terra dos Gigantes em busca do castelo de Quintal. Thor odiava gigantes e provavelmente só queria confusão; a jornada, entretanto, provou-se mais desafiadora do que eles imaginavam: após atravessar o oceano e chegar à Terra dos Gigantes, os quatro (pois viajavam com eles também Tiago e Rute, dois irmãos que serviam como companheiros de Thor) chegaram a uma floresta vasta que não podia ser facilmente atravessada.

Eles buscaram abrigo e encontraram uma construção imensa. Caminharam por toda ela até encontrar uma entrada, que era tão grande quanto a construção. Eles entraram, pois escurecia, e se abrigaram da noite naquele salão escuro.

No meio da noite, porém, houve um grande terremoto. O chão tremia sob eles e a construção toda balançava. Todos ficaram assustados, menos Thor. Ele encontrou um quarto ao lado daquele salão, ordenou aos demais que se abrigassem ali, e saiu para ver o que estava acontecendo.

Thor escalou uma montanha e viu, ao longe, o rosto de um homem dormindo, um homem tão grande que a colina que ele havia acabado de escalar era o barriga dele. A cada ronco do imenso gigante, o chão tremia. Thor apertou seu cinto mágico, agarrou seu martelo e dirigiu-se ao gigante. Naquele momento, porém, o homem acordou; embora a sua vontade fosse dar uma marretada na cabeça do gigante, Thor segurou-se e apenas perguntou qual era o seu nome.

— Eu sou Medonho, o gigante; você eu nem preciso perguntar, pois sei que é Thor, deus do trovão dos Aesir. Mas o que você estava fazendo com a minha luva? — disse o gigante.

Acontece que a construção em que o grupo tinha se abrigado à noite era a luva de Medonho, e o quarto em que se protegeram dos terremotos, o polegar! O grupo saiu de dentro da luva, que Medonho apanhou do chão, e o gigante então propôs que fizessem-lhe companhia. Thor pensou que a floresta era vasta demais para eles e que o gigante poderia ser útil, e aceitou.

Medonho sugeriu que eles guardassem todas as provisões juntas no seu imenso saco de provisões, e assim o grupo fez. Ele caminhou o dia todo, com o grupo no ombro, viajando muitos e muitos quilômetros. Por fim, quando anoitecia, ele encontrou um abrigo para o grupo sob um carvalho, disse que estava cansado e que iria dormir. Ele mostrou o saco e disse a Thor que eles preparassem a sua janta. Então, deitou-se e dormiu.

Thor tentou de todo jeito abrir aquele saco, mas o laço não cedia por nada. Ele tentou e tentou, enfurecendo-se a cada fracasso, até que, babando de raiva, apertou o cabo de seu martelo com tanta força que seus dedos ficaram brancos, foi até Medonho e deu-lhe uma poderosa marretada na testa.

Medonho acordou bocejando e perguntou se Thor tinha visto alguma folha cair na sua testa, perguntou se eles tinham jantando e se estavam prontos para dormir. Thor, envergonhado, não teve coragem de dizer que não conseguira abrir o saco, disse que iriam dormir e deu boa noite ao gigante. E, assim, o grupo foi dormir com fome.

Mas, no meio da noite, novamente, acordaram com terremotos: eram os roncos de Medonho que trovejavam por toda a parte. Thor, que já estava furioso pela fome, ao ser acordado com aquele barulho ficou possesso. Agarrou seu martelo e deu uma marretada ainda mais forte na testa do gigante.

O gigante abriu os olhos, olhou para Thor e perguntou-lhe se ele vira cair uma noz na sua cabeça.

Thor respondeu, rabugento, que não vira nada e que estava prestes a dormir. Mas ele sentia tanta raiva e humilhação que não dormiu. Ficou ruminando seu rancor, planejando um golpe ainda mais forte, desta vez decisivo, na cabeça do gigante. E depois de um tempo, percebeu que Medonho dormia profundamente, e enfiou o martelo até o cabo na têmpora do gigante.

Medonho acordou preguiçoso, novamente, perguntando-se se haviam pássaros ciscando em sua cabeça. Ao ver Thor ele disse:

— Que bom que está acordado, Thor, pois é hora de partir! Vocês logo chegarão à cidade chamada Quintal, mas devo avisá-los: eu ouvi vocês cochichando entre si, admirados de minha altura; pois ali em Quintal há gente muito maior do que eu. Agora, — disse o gigante, — vou dar-lhes um bom conselho: não vão se vangloriando ao entrar em Quintal, pois Loki-do-Quintal não se impressiona com a soberba de gente pequena; pelo contrário, dêem meia volta, é o melhor a fazer. Mas se vocês insistem em ir até lá, então sigam em frente para o leste; meu caminho é para o norte, para aquelas montanhas ali (ninguém via montanha alguma).

Medonho pegou o saco, jogou nas costas, e partiu rumo ao norte. Os estrondos de suas passadas ainda faziam a terra tremer muito depois de sua cabeça desaparecer entre as nuvens.

Thor e seus companheiros seguiram a sua viagem até o meio-dia. Então, viram um castelo numa planície, um castelo tão alto, que eles tinham que se deitar de costas no chão para ver onde acabava. Eles se aproximaram do portão, que estava fechado. Thor tentou abri-lo, mas não conseguiu. Então, o grupo esgueirou-se por um vão entre as madeiras, como gatos ou ratos, e entrou na cidade.

Então, encontraram um grande salão, cheio de gente muito grande sentada em bancos, comendo e bebendo alegremente. Então, aproximaram-se do rei, que era Loki-do-Quintal, e apresentaram-se. O rei mal olhou para eles, abriu um sorriso cínico e respondeu:

— Talvez já seja tarde para desejar-lhes uma longa jornada; se não me engano, esse rapazote aí é Uku-Thor, dos Aesir, não é? Pode ser que você seja maior do que aparenta… Que façanhas vocês podem realizar? Aqui não fica ninguém que não tenha alguma habilidade extraordinária.

Então, Loki, o deus da trapaça, respondeu:

— Eu sei de que feito posso dar provas: não há ninguém aqui capaz de comer mais rápido do que eu!

Então, seu xará gigante disse:

— Esse é realmente um feito considerável! — e mandou chamar um homem chamado Logi, instruindo-o a disputar com Loki. Trouxeram uma longa tábua cheia de carnes e os dois puseram-se a comer o mais rápido que podiam. Cada um começou numa ponta da tábua e os dois encontraram-se no meio: Loki comera toda a carne de sua metade da tábua, deixando ossos limpos; mas Logi comera a carne, e os ossos, e a tábua! Todos concordaram que Loki perdeu a aposta.

Tiago então disse:

— Eu posso correr mais rápido que qualquer um!

Loki-do-Quintal guiou o grupo para um pátio com uma linda pista de corrida, mandou chamar um jovem chamado Hugi, e foi dada a largada. Eles partiram, mas Hugi estava tão à frente de Tiago, que quando chegou à linha de chegada, ele deu meia volta e encontrou-o retornando.

O rei da capital da Terra dos Gigantes confessou jamais ter visto alguém tão rápido quanto Tiago, a não ser Hugi, e permitiu que fizessem nova corrida. Na segunda tentativa, chegaram muito próximos, mas Hugi ainda ganhou com alguma folga; na terceira tentativa, Tiago mal chegara à metade da pista quando Hugi chegou. Todos concordaram que houvera tentativas suficientes.

Loki-do-Quintal, então, voltou-se a Thor e perguntou-lhe que feito ele gostaria de tentar. Thor disse que queria competir com alguém quem bebia mais. Então, o rei dos gigantes mandou trazer o seu chifre e deu-o a Thor, explicando-lhe que:

— Considera-se ter bebido bem que seca este chifre de um único gole. Há aqueles que precisam de dois, mas ninguém precisa de mais do que três goles para secá-lo.

Thor olhou para o chifre e não viu nada de especial nele; levou-o aos lábios e engoliu com toda a sua força, pensando que não precisaria de mais de um gole. Mas, quando ficou quase sem ar, ele olhou para o chifre para ver quando faltava — e ficou com a impressão de que tinha a mesma quantia de antes.

Ele engolia tanto quanto podia, já com falta de ar, enquanto Loki-do-Quintal dizia:

— Quem diria! Eu jamais imaginaria, se alguém me dissesse, que Thor dos Aesir não seria capaz de beber mais, mas tenho certeza que você consegue no segundo gole!

Thor puxou o ar e começou a engolir o segundo gole, ainda mais concentrado do que no primeiro. E ele bebeu bastante, tanto quanto pôde, e profundamente, mas mesmo assim mal ergueu a ponta do chifre.

— Você bebeu bem Uku-Thor! Não muito, mas bem. Será que você está guardando todo o seu fôlego para o terceiro gole? Se sim, será mesmo um feito impressionante!

Então, Thor levou o chifre novamente à boca e bebeu até ficar roxo. Mesmo assim, quando espiou, viu que só baixara um dedo do seu conteúdo — mas ele não aguentava mais e devolveu o copo quase cheio mesmo assim, com ar de derrota.

Loki-do-Quintal, com olhar decepcionado, disse:

— Ficou claro que você não era tão grandioso quanto imaginávamos. Você quer tentar outros desafios? É claro que não se deu bem nesse primeiro…

Thor concordou em tentar outros desafios, chateado pelo fracasso. Não havia ninguém entre os humanos ou os Aesir capaz de beber tanto quanto ele!

Loki-do-Quintal, então, descreveu um novo jogo:

— Os jovens por aqui gostam de brincar de levantar meu gato do chão; eu jamais sugeriria esse desafio para Thor dos Aesir se não tivesse visto que você é bem menos do que eu imaginava — disse ele, com certo tom de desprezo, indicando um gato cinzento enorme que se espreguiçava no chão.

Thor, furioso, determinado a demonstrar toda a sua grandeza, empertigou-se, apertando o seu cinto, foi até o gato, colocou as mãos sob sua barriga e puxou com tanta força capaz de lançá-lo ao teto — mas o gato curvava as costas tanto quanto ele levantava as mãos e, mesmo depois de Thor ter erguido os braços acima da cabeça, o gato esticara-se o mesmo tanto, sem tirar pata do chão.

Então Thor enfiou o braço por baixo do gato, e levantou-se, erguendo o braço, e novamente o gato esticou-se sem deixar uma pata sair do chão.

Na terceira tentativa, Thor colocou os ombros debaixo do gato, e levantou-se com os braços o mais que podia. E, quando ele havia esticado os braços o mais alto e o mais forte que podia, o gato levantou uma única pata, mas Thor não aguentou mais o peso e teve que ceder.

— Esse desafio acabou como imaginei. Mas é compreensível: esse é um gato muito grande e Thor é pequeno, minúsculo em comparação às pessoas que temos aqui.

E thor respondeu, furioso:

— Por menor que eu pareça para você, pode chamar qualquer um que quiser para lutar comigo, pois agora estou irado!

— Não sei de ninguém aqui que não acharia uma moleza lutar contra você; mas seria uma covardia colocar um lutador experiente contra um homenzinho tão pequeno. Não — chamem a velha Eli, minha ama de leite: é contra ela que Thor deverá lutar.

Chamaram e logo trouxeram para enfrentar Thor uma senhora gigante muito velha, com as costas curvadas e a pele enrugada da cor de madeira envernizada. E ela firmou o pé no chão e enfrentou Thor, que fez toda força que pôde, mas não conseguiu movê-la: quanto mais ele apertava seu agarrão, mas firme ela se fincava no chão. A mulher, então, começou a se mover, e Thor perdeu o apoio. Eles disputaram algumas vezes mais, mas, em breve, Thor acabou num joelho.

Loki-do-Quintal aproximou-se deles, colocou uma mão gentilmente no ombro de Thor e disse que muito bem, que ele não precisava desafiar mais ninguém no salão pois já estava tarde. Disse-lhe que se sentassem à mesa e o grupo aproveitou da melhor hospitalidade a noite toda.

Pela manhã, Loki-do-Quintal mandou preparar outro banquete para o café da manhã. Depois de refestalerem-se à mesa, o grupo preparou-se para partir. O rei acompanhou-os até o portão. Durante a despedida, ele perguntou a Thor:

— E então, poderoso Thor dos Aesir, como foi a sua visita? Como esperava? Conheceu alguém mais poderoso que você mesmo?

E Thor respondeu que não podia negar a humilhação que sentia pelos repetidos fracassos, e que o rei da capital da Terra dos Gigantes provavelmente o consideraria para sempre como um homem sem valor. E Loki-do-Quintal, então, disse:

— Está bem, então, vou contar-lhe toda a verdade: agora que você já está fora do meu salão, você jamais irá adentrá-lo novamente! E não por ser um homem de pouco valor, mas exatamente pelo contrário. Pois, se eu soubesse que você era tão forte, jamais teria permitido que o adentrasse, pois temo pelos meus súditos e por mim mesmo. Saiba, Thor dos Aesir, que desde que nos encontramos pela primeira vez, ainda na floresta, quando me apresentei a você como o gigante Medonho, eu o enganei com ilusões!

— Quando nos encontramos pela primeira vez, eu usei uma runa para amarrar o saco de provisões, que transformou o cordame em aço. E os golpes de seu martelo teriam me matado se não fosse um feitiço que usei em minha defesa. Quando você chegou ao meu castelo, você deve ter visto ali aquelas montanhas com três vales entre elas: cada uma dessas valas foi criada por um dos seus golpes, pois eu trouxe a montanha como escudo sem que você percebesse antes de você me acertar.

— Da mesma maneira, eu também enganei vocês nos desafios que fizemos. No primeiro desafio, Loki comeu bem, e rápido, mas, o nome do seu adversário, Logi, significa “Chama”: Loki disputou contra o próprio Fogo, que consume tudo o que encontra no caminho!

— Tiago, também por sua vez, correu de maneira realmente muito veloz; mas o nome do seu aniverśario, Hugi, significa “Pensamento”. Ora, nada pode ser mais rápido do que o próprio pensamento!

— Quando você bebeu do meu chifre e pensou que baixou tão pouco o seu conteúdo, saiba que me deixou espantado pois foi um feito que jamais pensei ser possível: o fundo do chifre estava secretamente imerso no oceano! Quando vocês chegarem à costa, verão o quanto os seus profundos goles baixaram o nível do mar: onde havia mar, agora há praias e esse refluir das águas agora se chama maré.

— E não foi menos impressionante o seu jogo com o gato; para ser sincero, todos que viram essa cena se espantaram pois aquele gato não era senão Jörmungandr, a serpente do mundo, o monstro gigantesco que seu pai, Odin, lançou ao mar e que cresceu tanto que deu a volta ao mundo e mordeu o próprio rabo — e, que, quando soltá-lo, segundo a profecia, terá início o fim do mundo, Ragnarök! Você a levantou tão alto que ela quase chegou ao céu; se tivesse conseguido levantá-la mais, quem sabe o que não teria acontecido? Você teria transformado o mundo para sempre, se não provocasse o próprio Ragnarök!

— Outro feito impressionante foi a sua luta com Eli, pois ninguém jamais pôde ou poderá derrotá-la: Eli significa “Velhice”, e ninguém jamais pode vencê-la. E agora, a verdade é que devemos nos separar, e que será o melhor para ambos que você não me visite novamente. Vou sempre defender meu castelo com ilusões, especialmente de você, poderoso Thor dos Aesir!

E Thor, vermelho de raiva, ergueu seu martelo furiosamente, mas assim que o fez, não encontrou Loki-do-Quintal em lugar nenhum: o gigante desaparecera no ar. Virando-se para esmigalhar o castelo de Quintal, Thor deparou-se com uma linda e longa planície, sem nenhuma construção até o horizonte.

Thor e seus acompanhantes, então, partiram de volta ao Campo do Poder, onde fica a fazenda de Thor. E nunca mais encontraram a cidadela de Quintal, ou seu rei, Loki-do-Quintal.

Fontes

Esta história faz parte do Gylfaginning, um dos livros compilados na chamada “Edda em prosa” ou “Jovem Edda”. Consultei a edição inglesa, traduzida por Rasmus Björn Anderson, publicada em Chicago, em 1880 (Snorri Sturluson. The Younger Edda: Also Called Snorre’s Edda, Or The Prose Edda. Chicago: S. C. Griggs and Company; London: Trübner & Co., 1880), que foi digitalizada pela Universidade de Toronto e encontra-se disponível no archive.org. Também consultei a versão transcrita e disponibilizada na Wikisource, assim como a edição disponibilizada na Wikisource islandesa (para as adaptações dos nomes 😅).

Crédito da imagem de capa

Smith, Elmer Boyd (ilust.). Thor, com seu martelo, confronta o gigante Medonho. Frontispício de Brown, A. F. In the Days of Giants: A Book of Norse Tales. Houghton: MIfflin & Co., 1902. Domínio Público. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:I_am_the_giant_Skrymir_by_Elmer_Boyd_Smith.jpg